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31.12.09

o último do ano.

Então esse é o último post do ano, mas eu não vou postar nenhum especial de fim de ano... embora quisesse. Tenho outra coisa na cabeça hoje. Ontem vi dois de meus filmes prediletos. Johnny & June e Paranóia. Mas é sobre o primeiro que vou falar, porque é Johnny & June que sempre me emociona.
Quando eu era só um bebê minha mãe me disse “filho, seja um bom menino, nunca brinque com armas de fogo.” Mas eu atirei num homem em Reno, só para vê-lo morrer. Pra quem nunca viu esse filme, eu aconselharia parar por aqui caso não goste de spoilers. Acho que não existe história de amor tão bonita quanto à de Johnny Cash e de June Carter. E ela é real. Johnny Cash era um homem bom, que precisava de ajuda para encontrar o caminho certo novamente, e foi June quem o fez ‘andar na linha’. Tão certo quando a noite ser escura e o dia claro, eu penso em você noite e dia. E a minha felicidade é a prova disso. Porque você é minha, eu ando na linha. É uma história de amor incomum, inesperada. Johnny costumava ouvir a voz de June na rádio, desde que era pequeno. E se apaixonou por ela quando finalmente se conheceram... pessoalmente. Ela sempre foi justa, sempre foi forte, nunca deixou ele na mão, mas também nunca deixou que ele a usasse. Foi a coragem dela que ajudou ele a querer se salvar. Se nunca assistiram ao filme, eu diria pra alugarem agora. Se eu fosse um carpinteiro e você uma dama, você se casaria comigo assim mesmo? Você teria um filho meu? E o que poderia ser trágico, porém eu acho romântico, é que o final dessa história tem um pouco de Romeu e Julieta. Depois de anos juntos, sem nunca deixarem de se amar, June faleceu. Johnny chegou a dizer que eles ainda estavam em sintonia, ela no céu e ele na terra. E que ela o inspirava, como sempre inspirou. Quatro meses depois, Johnny foi se encontrar com June. Porque a verdade é que eles sempre pertenceram um ao outro, juntos. E é isso, talvez esse seja um dos maiores post desse blog, mas pra fechar, deixo um depoimento de Johnny sobre a June:

"Segundo a publicidade da década de 60, June salvou minha vida, e eu, às vezes, ainda ouço dizerem que ela é a razão de eu estar vivo hoje. Isso talvez seja verdade, mas sabendo o que sei sobre vícios e sobrevivência, estou plenamente ciente de que o único ser humano que pode salvar você é você mesmo. O que June fez por mim foi pôr placas ao longo do caminho, erguer-me quando eu estava fraco, incentivar-me quando eu estava desanimado e amar-me quando eu me sentia sozinho e incapaz de ser amado. Ela foi a melhor mulher que já conheci."

2 comentários:

it girl, rag doll. disse...

músicas:
Folsom Prison Blues - Johnny Cash
Walk the Line - Johnny Cash
If I Were a Carpenter - Johnny Cash & June Carter

Fa disse...

Uau. Eu disse ontem que queria ver o filme? Pois é,eu PRECISO ver esse filme. Eu não parei quando vc mandou, por que adoro spoilers, mas adivinha? EU ADOREI! pelo depoimento dele eu já vi que vou chorar com o filme, mas eu mal posso esperar pra chorar com esse filme. Vou alugar urgentemente, e vou assistir ao menos 3 vezes. Eu também achei o fim dessa história romantico, muito romantico. adorei! *-*
p.s.: quase q eu esqueço de digitar as letrinhas.