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22.7.16

sobre cachorros e cachorros.

Existe um historinha popular sobre a diferença de sexo entre cachorros que diz:
Se uma cachorra fêmea pudesse falar ela diria "me ame, me ame, me ame".
E se um cachorro macho pudesse falar ele diria "te amo, te amo, te amo".

A cachorrinha que eu mais amei na vida era um fêmea de labrador, dourada, bagunceira, comeu metade do sofá e minha mochila favorita. Ela era o Marley antes do Marley. Às vezes ela fugia de casa, sabe-se-lá como, pra dar uma volta pelo condomínio. E quanto mais a gente corria atrás dela, mais ela corria da gente, achando tudo uma grande brincadeira. Porque com cachorro não tem essa de levar a vida muito a sério.

E eu nunca precisei pedir pra ela me amar porque eu tinha toda a certeza do mundo que ela me amava. E eu a amava de volta. Até quando ela destruía os meus sapatos e os cds que eu ganhava de aniversário. Até quando comeu meu álbum de figurinha do Harry Potter, o pneu da minha bicicleta e mastigou o meu skate. Na minha mente de criança, aquilo não importava porque eu tinha a cachorrinha mais fofa – e possivelmente menos obediente – do mundo.

Há um tempo atrás eu estava pensando em adotar um labrador.
Macho.
Chocolate, no máximo preto. Dourado nunca.
Porque o melhor labrador dourado do mundo já nasceu, cresceu comigo e infelizmente faleceu. E depois dela nunca mais vai ter outro.

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